quarta-feira, 11 de maio de 2011

Resulima

Como todos sabemos a Resulima é a empresa responsável pela recolha do lixo dos nossos ecopontos e como tal, colocaram no site os valores de toneladas recolhidas em cada área e nós encontramos esses gráficos e ficamos orgulhosos do que encontramos pois segundo os seus dados no ano de 2010 enviamos para reciclar grandes quantidades. Iremos colocar aqui os gráficos de cada material que foi recolhido pela empresa referente apenas a 2010, esperemos que gostem e que seja mais um incentivo para continuar a reciclar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Exposição SOS Terra

Foi realizada uma exposiçao nos dias 27 e 28 de Abril na escola Secundária Alcaides Faria, em que tinha como objetivo sensiblizar a comunidade escolar sobre os problemas que estavamos a enfrentar e também maneiras de mudar as coisas, o nosso grupo para a exposiçao decidiu pegar numa série de materiais e dar novas utilidades a eles,no fim todos os materiais que utilizamos foram para a reciclagem.
Iremos postar umas imagens do que fizemos e esperemos que gostem e que comentem.
Sofá recolhido em típica lixeira, limpo e com base feita de garrafas cortadas dentro de um saco plastico, pode parecer algo desconfortável mas na verdade era muito confortável.

Candeeiro feito com garrafão de vidro e garrafas PET cortadas.
Pneu velho cortado e pintado, dando origem a cesta para revistas.
 
Sanita apanhada em lixeira, nova apenas partida por dentro, preenchida com esponja de antigo sofá.

Candeeiro leds- ferro velho formando árvore com garrafas cortadas e leds azuis nas pontas
Televisao antiga- televisão que deu origem a um aquário, do lado esquerdo carteirinhas feitas com pacotes de leite e forradas com jornal e velcro, do lado direito lata de refrigerante forrada com papel colorido dando origem a porta lápis.
Banco feito com garrafas coca cola, garrafão de vidro forrado com rolhas de cortiça e prateleira para colocar jornais feita com garrafas PET e placa alumínio.
Mesa de centro feita de cones de linha de papelão, castiçais feitos com garrafas cortadas, porta materiais feito com duas bases de garrafas e um fecho de roupa e dois cinzeiros feitos com base de garrafas forrados com cortiça.
Sofá de sala feito com garrafas de água e garrafões de plástico.


Aqui ficam mais umas fotos da exposição organizada:




O nosso grupo gostaria de agradecer ao restaurante Momento da Verdade em Barcelos, pois sem eles teria sido muito difícil juntar tantas garrafas de plástico e gostariamos de agradecer às Caves Campelo pelas rolhas de cortiça cedidas.

Curiosidade sobre reciclagem de papel

Todos pensamos que reciclar é vantajoso mas não é assim tão simples, reciclar papel de jornal por exemplo envolve grandes quantidades de água e produtos químicos que depois de usados na reciclagem se tornam muito contaminantes, pois para retirar a tinta do papel são necessárias grandes quantidades.
Para reciclar papel e tornar de alta qualidade pode-se seguir dois caminhos, um que gasta muita água, pois para tirar a tinha e todas as impurezas do papel é necessária muita água.
Outro processo que gasta menos água mas nao faz papel de grande qualidade consiste em diluir toda a tinha na mistura de papel, tornando o papel mais escuro do que estamos habituados.
A grande questão é se será rentável reciclar, digamos que sim, mas estamos a gastar o nosso bem precioso que começa a ficar escasso.






Sabias que?

Para produzir papel reciclado salva-se 22 árvores por cada tonelada, economizamos 75% de energia e poupamos o ambiente em 74% de poluição, do que se obtivessemos o papel da matéria prima?


Para fabricar uma tonelada de papel novo é preciso 10 a 20 árvores, 10 mil litros de água e 5 Mw.hora de energia, enquanto que para produzir uma tonelada de papel reciclado apenas é preciso uma tonelada e meia de papel velho, dois mil litros de água e 2,5 Mw.hora de energia.

Pordata

Como já deves saber, existe um site nacional onde tem tudo acerca dos dados de Portugal, procuramos no site e encontramos curiosidades sobre a reciclagem em Portugal ao longo dos anos, abaixo está uma imagem tirada desse site ( http://www.pordata.pt/azap_runtime/ ) em que podes ver que a reciclagem em Portugal ao longo dos anos foi aumentando significativamente, o que deverá ser um motivo de orgulho para todos nós e um incentivo a continuar a reciclar

quarta-feira, 16 de março de 2011


Nunca é demais repetir que as rolhas de cortiça são um produto natural, reciclável e reutilizávelPara aproveitar e conservar este recurso tão valioso, um número crescente de países têm-se esforçado por levar a cabo iniciativas de reciclagem, de forma a consciencializar as populações locais para a riqueza deste material.
Apesar de a cortiça reciclada jamais ser reutilizada para produzir rolhas para vinhos, existem muitas outras aplicações alternativas possíveis, como por exemplo, quadros de afixação, marcadores, bases para copos, pavimentos, juntam de culatra ou material de isolamento.

terça-feira, 15 de março de 2011

Reciclagem aço


Como sabemos o aço tem inúmeras aplicações, desde latas de conserva, carros, edifícios, etc.
Tal como o alumínio, o aço é 100% reciclável e infinitamente reciclável, o seu problema é que se oxida, ou seja, enferruja num prazo médio de três anos, porém se for aproveitado gera menos problemas ao nosso ambiente e para a economia.
Por exemplo uma lata conserva pode ser reciclada sempre, sendo reciclada na totalidade não havendo desperdícios nem perdas na separação, o que só nos traz vantagens.
Se o aço for reciclado o preço do aço baixa pois o custo para o obter é só o da energia gasta para o reciclar. Como podes ver a reciclagem de entulho da construção civil torna-se importante, pois ao reciclar aço de umas construções para outras já não é necessário extrair mais matéria-prima.
A sua reciclagem é muito simples, baseando-se apenas na sua fundição.
Quando o aço está misturado com outros materiais tem de ser separado através de processos químicos, quando está separado é triturado se necessário para ser mais facil a sua fundiçao, é derretido e usado para novos materiais, como por exemplo:  latas de tinta.



 



Sabias que?
Por cada 75 latas de aço recicladas uma árvore é salva?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vidro


Como todos sabemos o vidro é dos materiais que mais utilizamos na nossa vida, por exemplo: garrafas, janelas, espelhos, lâmpadas, televisões, etc.
O vidro tem um processo de reciclagem muito simples, rentável e pouco prejudicial para o ambiente.

O vidro antes de ser reciclado dependendo do que pretendemos obter depois de o reciclar, podemos dividir em três cores: Verde, incolor e marrom.
Como seria de esperar a reciclagem do vidro é muito mais rentável do que obter a partir de matéria  prima, porque para obter uma tonelada de vidro precisamos de 1.4 toneladas de matérias e é necessário muita energia, enquanto que na reciclagem basicamente só utilizamos energia eléctrica.
Com o desenvolvimento industrial a reciclagem do vidro é feita na maior parte das empresas através de gás natural, o que torna menos nocivo a reciclagem para o ambiente.
A vantagem do vidro é que é infinitamente reciclável pois não tem misturas com outras matérias, o que vai trazer vantagens para todos nós pois se todos reciclarmos o vidro que existe no mundo já não seria necessário produzir novo vidro em tanta quantidade como a actual e não precisamos mandar para aterros pois não é sabido quanto tempo demora o vidro a decompor-se ao ar livre.







 Sabias que?
Se poupam 400 quilos de areia para fabricar uma tonelada de vidro, a partir do vidro que colocas no contentor verde?
Para cada 10% de caco de vidro na mistura economiza-se 4% da energia necessária para a fusão nos fornos industriais e a redução de 9,5% no consumo de água?




quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Reciclagem de Pilhas e Baterias
Impactos ambientais 
  Dos constituintes das pilhas aqueles que apresentam maiores problemas para o ambiente, principalmente pelo seu elevado tempo de permanência, são os metais pesados. A definição de metal pesado varia ligeiramente consoante a perspectiva química. Assim, segundo a perspectiva química, os metais pesados são elementos com elevados números atómicos que formam sulfuretos insolúveis, ou, mais claramente, se combinam facilmente com doadores de electrões tais como o enxofre ou o sódio.
  Quando as pilhas são depostas no solo e ao longo do tempo se vão deteriorando, os seus componentes espalham-se e infiltram-se provocando a contaminação dos solos e podendo mesmo atingir os lençóis freáticos. O tempo de permanência dos metais pesados no solo é elevadíssimo, dando-se ao longo de muitos anos a incorporação na cadeia alimentar com consequências, por exemplo, ao nível da toxicidade dos metais. Particularmente, no processo de compostagem, a presença das pilhas reduz significativamente a qualidade do adubo orgânico, podendo inclusivamente inviabilizar a sua utilização para a agricultura devido ao excesso dos metais pesados.
  Aquando da deposição na água, dá-se a absorção dos metais pelos sedimentos de matéria orgânica e da argila presentes na água. Este meio torna-se então equivalente ao solo em termos de tempo de permanência. Os metais decompõem-se em tóxicos bioacumulativos com incorporação na cadeia alimentar (moluscos, peixes,…). O mercúrio por exemplo, quando incorporado no corpo humano provoca problemas ao nível do sistema nervoso central com consequências aos níveis sensorial, motor e psicológico).







Caracterização da reciclabilidade

Quanto à reciclabilidade a situação divide-se em:


a) pilhas cuja reciclagem depende de processos de alta tecnologia:
  • tecnologia de reciclagem das pilhas alcalinas e de Zinco-Carvão. É altamente dispendiosa devido à eliminação obrigatória do mercúrio ( a sua presença inviabiliza o processo).
  • tecnologia necessária à reciclagem de pilhas que não foram sujeitas a triagem prévia.
b) pilhas para as quais a reciclagem é atualmente inviável. Por exemplo, as pilhas de lítio não contêm na sua composição materiais de valor que justifiquem a sua recuperação.
Outros problemas verificam-se na recuperação dos produtos constituintes das pilhas: o mercúrio e o zinco recuperados pelos processo existentes apresentam sempre contaminação por cádmio.

Tecnologia dos processos de reciclagem

  A reciclagem de pilhas envolve geralmente três fases: a triagem, o tratamento físico e o tratamento metalúrgico. O tratamento físico consiste na moagem e posterior separação dos constituintes. O tratamento metalúrgico consiste de um de dois processos, consoante a tecnologia adoptada pela unidade de reciclagem:

  Processo Pirometalúrgico - após a moagem, o ferro é separado magneticamente. Os outros metais são separados tendo em conta os diferentes pontos de fusão. Uma queima inicial permite a total recuperação do mercúrio e do zinco nos gases de saída. O resíduo é então aquecido acima de 1000ºC com um agente redutor, ocorrendo nesta fase a reciclagem do manganésio e de mais algum zinco. Trata-se portanto de um processo térmico que consiste em evaporar à temperatura precisa cada metal para recuperá-lo depois, por condensação.

  Processo Hidrometalúrgico - opera geralmente a temperaturas que não excedem os 100ºC. As pilhas usadas, sujeitas a moagem prévia, são lixiviados com ácido sulfúrico, seguindo-se a purificação das soluções através de operações de precipitação ou electrólise para recuperação do zinco e do dióxido de manganésio, ou do cádmio e do níquel. Muitas vezes o mercúrio é removido previamente por aquecimento.

Plástico
  Plásticos são objectos fabricados a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo.
  Quando o lixo é depositado em aterros, os principais problemas relacionados ao plástico provém da queima indevida e do seu controlo. Quando a deposição é feita em aterros, os plásticos dificultam a sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afectam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica.
  Sendo assim, a sua remoção, redução ou eliminação do lixo são metas que devem ser perseguidas com todo o empenho. A separação de plásticos do restante lixo traz uma série de benefícios à sociedade, como, por exemplo, o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia, etc.
Divisão dos Plásticos  Os plásticos são divididos em duas categorias importantes: termofixos e termoplásticos.

Termofixos  São plásticos que , uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem sofrer novos ciclos de processamento pois não fundem novamente, o que impede nova moldagem.

Termoplásticos  Mais largamente utilizados, são materiais que podem ser reprocessados várias vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando submetidos ao aquecimento a temperaturas adequadas, estes plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.  Aqui vai um vídeo sobre a reciclagem do plástico:

Podemos considerar quatro processos diferentes de reciclagem de plásticos:

a)  Reciclagem Primária
 
  Esta reciclagem não é mais do que o aproveitamento das aparas, das rebarbas e das peças defeituosas dentro da linha de montagem das próprias indústrias.

b) Reciclagem Secundária
 
  É a reciclagem de parte dos produtos rejeitados existentes no lixo. Esta reciclagem é feita nas Unidades de Reciclagem.
  Mesmo no caso da recolha selectiva onde o plástico vem relativamente limpo, o produto reciclado terá sempre uma qualidade técnica inferior ao material virgem, devido à presença de diversos tipos de plásticos existentes nesses refugos. O produto assim reciclado deverá ser utilizado apenas em situações em que tais alterações sejam perfeitamente aceitáveis.
  Actualmente já existem tecnologias disponíveis que possibilitam o uso simultâneo de diferentes resíduos plásticos, sem que haja incompatibilidade entre eles e a consequente perda de resistência e qualidade. A chamada “madeira plástica”, feita com a mistura de vários polímeros reciclados, é um exemplo.

c) Reciclagem Terciária

  É a transformação dos resíduos polímeros em monómeros e em outros produtos químicos através da decomposição química ou térmica.
   Após esta operação, o produto poderá ser novamente polimerizado, gerando novas resinas plásticas.
  É importante referir que os materiais obtidos por este processo necessitam de um tratamento dispendioso na purificação final, sendo só indicado para produtos de elevado valor económico.

d) Reciclagem Quaternária

  Neste caso o objectivo é a queima do plástico em incineradoras especiais gerando calor que pode
ser transformado em energia térmica ou eléctrica, em virtude do elevado valor calorífico dos plásticos.
Existe, no entanto, um grande inconveniente neste processo, pois a queima do plástico gera gases de grande toxidade, contaminando de forma violenta o meio ambiente, o que exige que as incineradoras estejam dotadas de filtros especiais, de elevados custos.